quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Sobre guerra e amor

Não vou definir guerras como sendo ódio simples e puro porque sei que não é. O que eu gostaria de entender é de onde vem esse ódio. Que todo mundo gosta de ter razão é óbvio, mas até quando esse orgulho deve ser levado a diante?
De todas as reportagens e e-mail que tenho lido ultimamente a conclusão que eu chego é: está acabando.
Acredito, ou quero acreditar, que somos uma geração mais preocupados em viver as diferenças do que exterminá-las. Todos os movimentos de ódio simplesmente estão se tornando em movimentos de amor, de novo. Subitamente estamos voltando aos anos 60 .
Não, não sou cega. Talvez eu esteja exagerando, talvez eu esteja em uma momento otimista demais, mas quando você participa a fundo dessas coisas e descobre que tem muitos mais afora que pensam e lutam iguais à você, é quase inevitável NÃO ser otimista.
Sim, estou presenciando e degustando um momento de esperança, e como é bom.Me deixe aproveitar feliz esses minutos antes de dormir. É bom acreditar que você não está sozinho, que não é um completo maluco andando com idéias estranhas pelo mundo. As idéias estranhas são agora, simplesmente,idéias de senso comum, idéias de DESEJO comum.
Pode parecer cliché mas eu realmente espero que 2009 seja um ano de Paz e Amor.

http://www.jewishvoiceforpeace.org/
http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2002/09/36900.shtml
http://br.youtube.com/watch?v=pNjggLhQo6w

Sobre romantismo

" Sim, ainda sou romantica" pensei. No meio de tanta coisa, tanto problema, de tão pouco tempo, sobrou um tempinho para um filme de comédia- romantica. Não é o meu estilo favorito, mas ainda sim, um ou outro, me faz suspirar. Hoje vi o mais bobo de todos. Mas como estava sensível, suspirei.Suspirei não só pelo filme em si, mas pela sensação de ter um coração mole de novo.

Por alguns minutos durante o aquele filme voltei a ter meus 15 anos e relembrar de como era sonhar com um príncipe encantado. A época que o meu princípe encantado não precisava ser inteligente, ambicioso ou determinado, só carinhoso e engraçado já bastava.

Por uns cento e poucos minutos voltei ser uma menina. Sem preocupações com futuro ou expectativas, só esperanças.

Foi por isso que eu suspirei. Porque o mundo devia ser mais romantico e naquele momento era. A começar comigo.